Quem sou eu

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Sou amante dos animais e da natureza. Busco um caminho além das fronteiras impostas pelo homem. Procuro um meio de conhecer mais, aventurando e convivendo com esse universo além do ser humano, o mundo dos animais e das plantas, aonde existe vida. Acima de tudo este projeto foi criado para conscientizar as pessoas, mostrando muitos desses maravilhosos animais, fazendo-as compreender sua beleza e sua importância para o meio ambiente e para nós, humanos. Também temos como objetivo falar sobre todos os aspectos relacionados ao meio ambiente e a sustentabilidade. Lembrando que cada um de nós precisa fazer sua parte, para que possamos viver em um mundo sustentável. Qualquer dúvida é só entrar em contato! Marcus Farah.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Cananéia - Parte 2, Reserva Extrativista do Mandira

Após aprendermos sobre a Cooperostra, fomos até a Reserva Extrativista do Mandira, local onde os coletores fazem a coleta e a engorda das ostras.
Primeiramente fizemos um trilha pelo manguezal, guiados pelo Chico Mandira. O manguezal é formado por mangues e é uma área de transição entre o ambiente terrestre e o ambiente marinho.
  

O Chico nos ensinou que no Brasil há sete espécies de mangues, entre eles o mangue-branco, mangue-preto, mangue-vermelho e mangue-amarelo.


Enquanto esperávamos o barco que nos levaria até o local onde é feita a engorda, aproveitamos para tomar um belo de um banho!


O manguezal é considerado o berçário do mar, pois é local de reprodução de tanto espécies marinhas como de água doce. Devido a isso o manguezal é um ambiente de muita importância.
Um morador comum do manguezal e que nos deu o prazer de sua visita foi a fêmea do caranguejo-uca, também conhecido como chama-maré.


Enfim o barco chegou e fomos pelo estuário até o local da engorda, onde o Nei nos falou mais sobre tal processo.

  
O objetivo da engorda é ter ostras com o tamanho exigido para a comercialização (de 5 a 8 cm) durante o período de defeso, que é o período em que a coleta fica proibida pois é o período de reprodução desses animais, de 18 de dezembro a 18 de fevereiro.
  

Após voltarmos a terra firme pudemos saborear um delicioso almoço na comunidade do Mandira feito pelo pessoal da comunidade.


Depois do almoço tivemos uma palestra com o Chico Mandira sobre a história da comunidade e depois fizemos uma trilha, onde no fim pudemos relaxar em uma bela cachoeira.


E por fim chegou a hora de ir embora. Gostaria de agradecer ao Chico Mandira, Nei, Mario, Celina e a todos da comunidade do Mandira que estiveram com a gente durante esses dois dias, aos meus professores José Luis e Alessandro Athiê, aos meus colegas da engenharia ambiental Julio, Nicholas, Erick, Leandro, Decio, Amanda, Luiza, Letícia, Gabriele, Sabrina e Léo e aos meus colegas do curso de administração.


Confiram o vídeo sobre a Reserva Extrativista e até a próxima! Fiquem ligados!


 
Trilha sonora:

Charlie Brown Jr - Ritmo, ritual e responsa (abertura)
Grupo Cantarolama - Agonia do Manguezal
  

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Você no Blog - Etiene Farah e Daniel Orlando

Fico feliz em publicar no Você no Blog as fotos da viagem dos meus primos Etiene Farah e Daniel Orlando pelos Estados Unidos. Lá eles conseguiram vários e fantásticos registros. Confiram!

Autor(a): Etiene Farah (Instagram: @etifarah) e Daniel Orlando
Data do registro: Outubro de 2014
Local do registro: California, EUA (cidades: São Francisco e Carmel - estrada Highway 1)
Espécie(s): Elefante marinho e esquilo

Comentário: Esta viagem é para quem realmente gosta de curtir a natureza e explora-la, curtir locais de muita paz e muita beleza. Quem opta por esta viagem, com certeza se impressionará com diferentes paisagens onde cada uma que passar deixará uma lembrança pra sempre na memória e aquele gosto de quero mais.

A viagem começou por São Francisco e após alguns dias optamos por descer a costa e fazer uma pequena parada em uma pequena cidade chamada Carmel. Charmosa, romântica e única, podemos considerá-la como uma "Campos do Jordão" na versão praia. Ruas pequenas e sem iluminação de postes, apenas as casas que são grandiosas e com aquela beleza americana iluminam a noite de Carmel. 

Esta pequena cidadezinha é famosa pelo por do sol do Pacífico onde seus moradores e visitantes se encontram em morros de areias para apreciar um belíssimo espetáculo da natureza, e neste momento podemos registrar lindas fotos.
  
 


O mais gracioso é que a qualquer momento do dia podemos encontrar pequenos esquilos repousando em locais estratégicos onde eles também possam apreciar o pôr do sol. 

 

Após visitar a pequena Carmel, descemos de carro pela famosa Highway 1, estrada costeira com paisagens de tirar o fôlego. Em sua descida de aproximadamente 4 horas até Los Angeles, podemos parar em pontos estrategicamente instalados pelo acostamento da estrada e aprecisar o grandioso mar do Pacífico. 


Um dos pontos mais visitados é a praia dos Elefantes Marinhos, lá podemos observar bem de perto estes gigantes em uma praia exclusiva só para eles. A entrada na praia é proibida, evitando riscos tanto para os humanos quanto para os animais, porém a estrutura para receber os visitantes é impressionantemente organizada e de fácil acesso aos carros. 
  


A California é um dos Estados mais incríveis dos Estados Unidos e com certeza é o local perfeito para os amantes da Natureza.
  

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Feliz natal!

E quem disse que só as pessoas podem ganhar presentes?? Desejo a todos um feliz natal!


domingo, 14 de dezembro de 2014

Cananéia - Parte 1, Cooperostra

De norte a sul do litoral paulista, passamos de Ubatuba para Cananéia. Em outubro fizemos uma visita técnica com a faculdade em Cananéia, com o objetivo de aprender mais sobre o processo de gestão do projeto de manejo de ostra da Cooperativa de Produtores de Ostras (Cooperostra) e sobre a estrutura de implantação da Reserva Extrativista do Mandira de Cananéia. Quando surgiu a Cooperostra, os cooperados foram capacitados em gestão de projetos pelo José Luis Silva de Oliveira do Instituto Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, gestor ambiental e professor do Centro Universitário SENAC (O Zé Luis é meu professor de Gestão de Projetos e foi quem organizou a visita técnica).

Nossa primeira parada em Cananéia foi no Instituto de Pesca para ter uma palestra com a pesquisadora Celena para entender a relação do Instituto de Pesca com a cooperativa. O instituto auxilia na organização da cooperativa e também realiza estudos sobre as ostras na Reserva Extrativista do Mandira.

Entrada do Instituto de Pesca de Cananéia

Entrada da Cooperostra

Em seguida fomos até a cooperativa conversar com o funcionário Mario e aprender um pouco mais sobre a cooperostra, sua organização, história e como é realizada a engorda, extração e comercialização das ostras. 

A ostra é um molusco bivalve, ou seja, que possui duas conchas. Podem ser encontradas em todos os mares do mundo, menos em regiões muito frias ou poluídas e são muito apreciadas na culinária por diversos povos.

A extração e comercialização das ostras é a principal fonte econômica de Cananéia e antes da cooperostra a extração era feita pelos coletores de ostra, cada um por si. A cooperostra surgiu para melhorar a situação precária dos coletores tradicionais que coletavam clandestinamente e vendiam aos atravessadores para garantir sua subsistência. Assim a Cooperostra surgiu para organizar a produção e o comércio das ostras, resultando em um aumento da qualidade do produto, certificando-o e assim, ampliando seu mercado.


A Cooperostra extrai o recurso de modo sustentável, respeitando o período de defeso, e assim permitindo que ele se mantenha e não se esgote. O defeso é uma época do ano em que é proibido a extração de determinado recurso marinho com a finalidade de preservar tal recurso para que ele possa se manter. O período de defeso das ostras vai de 18 de dezembro a 18 de fevereiro. O período anual é instituído pelo Ibama e varia conforme o período de reprodução de cada espécie.


O período de defesa das ostras é durante a melhor época de vendas devido ao turismo que cresce em dezembro e janeiro. Devido a isso surgiu a ideia da engorda. A coleta é feita meses antes e ostra é colocada para engorda para que esteja no tamanho ideal (de 5 a 8 cm) de venda na época da engorda. Assim é possível vender sem extrair.


O processo de limpeza da ostra é realizado por depuração (filtragem e purificação) do molusco, utilizando água potável.


No tempo em que ficamos na Cooperostra recebemos algumas visitas. 

Nosso primeiro visitante foi esse conhecido habitante do litoral. O caranguejo, um crustáceo que pode ser encontrado em regiões litorâneas por todo o mundo e que possui a capacidade de se adaptar a qualquer tipo de água.


Outro visitante foi esse lindo saí-azul! Foi realmente um presente incrível, fazia tempo que não avistava um desse!


Depois de um belo dia de muito aprendizado pudemos experimentar uma saborosa ostrinha.
 

Fiquem ligados, na próxima iremos até a Reserva Extrativista do Mandira!



Trilha sonora:
Charlie Brown Jr - Ritmo, ritual e responsa (abertura)
Tokens - The Lion Sleeps Tonight
   

domingo, 23 de novembro de 2014

Greenpeace

O Greenpeace é a maior ONG de preservação ambiental do planeta, há mais de 40 anos lutando pela causa ambiental e hoje está em mais de 40 países. A ONG chegou ao Brasil em 1992, marcando sua fundação no país com um protesto contra a usina nuclear de Angra. Os ativistas chegaram por mar, a bordo do navio Rainbow Warrior e fixaram 800 cruzes no pátio da usina, simbolizando o número de mortos no acidente de Chernobyl. A primeira grande vitória no país se deu um ano depois com a proibição da importação do lixo tóxico.

Nesse mês comecei a trabalhar e fazer parte dessa maravilhosa ONG, continuando assim, a luta em defesa da natureza e da vida. Que eu possa sempre estar aprendendo e me capacitando cada vez mais para entender e defender o meio ambiente!

Só conseguiremos mudar o mundo se cada um fizer a sua parte. Com União e Garra podemos dar um futuro melhor para as próximas gerações. Precisamos assumir nossas responsabilidades, dar o exemplo e ter atitudes mais sustentáveis, assim podemos cobrar isso dos nossos governantes e também de nossos amigos e familiares. Se colocarmos nossas mãos juntas, nada é impossível! Vamos juntos pela vida!
       
Equipe Gaia do Greenpeace

sábado, 1 de novembro de 2014

Ubatuba - Parte Final

É isso aí galera, o que é bom dura pouco. Chegamos ao fim da nossa aventura em Ubatuba! No meu último fim de semana meus pais foram até lá e eu pude leva-los para conhecer alguns lugares legais em Ubatuba, como o caisão, o aquário e o projeto Tamar, que minha mãe ainda não conhecia. No dia seguinte fomos até a praia do Felix e até Paraty e enfim voltamos para São Paulo. Confiram o último vídeo de Ubatuba!


Obrigado a todos que participaram e estiveram comigo nesse mês fantástico e o fizeram ser inesquecível!
Clara, Matheus, Dandara, Nadja, Pepa, Renan, Guilherme, Rodrigo, Danilo, Carlinhos, Pichu, Carla, Paula, Cabala, Felipe, Renata, Tamires, Fernanda, Hanna, Denise, Mel, Matheus, Ytalo, Claudia, Mariana, Rhyllary, Aline, Karol, Mariana, Thais, Henrique, e é claro, aos meus queridos pais Roberto e Katia!

Até a próxima e fiquem ligados!

 
Trilha sonora:
Charlie Brown Jr - Ritmo, ritual e responsa (abertura)
Semente na Ativa - Sorria
Circuladô de Fulô - Xote de Ubatuba
  

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ubatuba - Parte 6 - Golfinho

Finalmente! Hoje vamos falar sobre o golfinho que encalhou na praia de Itamambuca e foi resgatado pelo Instituto Argonauta.

No dia 27 de julho o Instituto Argonauta recebeu um chamado de um golfinho que encalhou na praia de Itamambuca, em Ubatuba. Rapidamente nos dirigimos para o local. Na equipe que realizou o resgate do golfinho estavam o biólogo Danilo, o veterinário Rodrigo e a veterinária Paula, profissionais do Instituto Argonauta e eu e a Ana Paula (Pepa), estagiários do Instituto.

Casos como esse, de golfinhos encalhados são relativamente comuns por todo o litoral. Geralmente isso acontece com animais que estão muito fracos e não conseguem acompanhar o bando, ficando desnorteados e acabando por encalhar nas praias.

Chegando ao local, foi preciso realizar alguns procedimentos básicos para determinar o estado de saúde do golfinho, além de um trabalho de educação ambiental com as pessoas que estavam em volta. Nesse trabalho foi explicado os possíveis motivos do golfinho ter encalhado, quem é o Instituto Argonauta e o que faríamos para ajudar o golfinho.


Foi constatado que o animal estava fraco e hipotérmico. Ele foi medicado e foi realizada uma tentativa de soltura, mas depois de nadar pelas águas rasas por quase meia hora, o golfinho voltou a encalhar.


Como não houve melhora do golfinho após a medicação, foi preciso leva-lo até o CRETA (Centro de Reabilitação e Triagem de Animais Aquáticos do Instituto Argonauta) para que pudesse se recuperar até estar pronto para voltar ao mar. No CRETA ele precisou de atenção 24h por dia, mas se recuperou rápido e bem.

O golfinho foi identificado como sendo do gênero Stenella. Os golfinhos desse gênero são espécies oceânicas e não costeiras, e não é comum serem vistos perto da costa, ao contrário de espécies como o golfinho-nariz-de-garrafa, que possuem hábitos costeiros.


Apesar de se parecerem com peixes, os golfinhos na verdade são mamíferos, assim como nós. Eles possuem pelos, são endotérmicos, produzem leite, respiram ar e podem se afogar, se presos por muito tempo debaixo d'água. Esse é um exemplo de 'convergência evolutiva', na qual diferentes espécies possuem estruturas parecidas pois possuem modos de vida semelhantes.

Assim como as baleias, os golfinhos fazem parte do grupo de mamíferos marinhos da ordem Cetacea (cetáceos), e passam toda a vida no mar, ao contrario de outros mamíferos marinhos como o lobo-marinho e a foca, que podem retornar a terra.

Esses animais se comunicam através de um mecanismo semelhante ao sonar dos morcegos, conhecido como ecolocalização. Através da ecolocalização eles emitem sons na água que podem ser ouvidos por outros golfinhos a quilômetros de distância, permitindo assim que localizem uns aos outros.

Outro ponto positivo é que esses animais são muito sociáveis e podem facilmente entrar em grupos de outras espécies de golfinhos, dando a este animal mais chances de encontrar um grupo e sobreviver ao ser solto no mar.


Depois de cinco dias de plantão, foi uma satisfação enorme poder ver um animal que dedicamos dias para cuidar, voltando ao mar, forte e saudável. É realmente muito emocionante e fiquei muito feliz! Isso mostra que todo o esforço e dedicação valeram a pena. Parabéns a equipe do Instituto Argonauta!

Equipe do Instituto Argonauta que ficou de plantão por cinco dias cuidando do golfinho! Profissionais Danilo, Rodrigo e Carlinhos e estagiários Clara, Matheus, Dandara, Nadja, Pepa, Renan, Guilherme e eu.

Além de tudo isso, foi trabalhando no Instituto Argonauta que eu tive minha primeira aparição na mídia! Confiram as reportagens da Veja e da Record onde eu apareço rapidamente de capa de chuva amarela, durante o resgate e também a reportagem da Rede Globo sobre a soltura do golfinho, da qual eu não participei, mas o golfinho foi acompanhado pelos profissionais do Instituto Argonauta e pelo Matheus, que também estava estagiando no CRETA.



   
IMPORTANTE

Se alguém ver um golfinho vivo encalhado, o recomendado é ligar para o órgão ou instituição local responsável, podendo ser institutos como o Argonauta, aquário da cidade ou mesmo a polícia ambiental. Para manter o golfinho vivo até a ajuda chegar, o importante é fazer 'buracos' debaixo das nadadeiras para que ele não se machuque caso se debata, e manter o animal úmido, sem deixar que a água entre no orifício respiratório, pois se isso acontecer ele pode morrer.  

Espero que tenham gostado. Fiquem ligados!
    

domingo, 19 de outubro de 2014

Belo Monte, Anúncio de uma Guerra

Eu peço a todos, que se possível, assistam a esse filme e reflitam. Belo Monte vale mesmo a pena? Belo Monte é mesmo necessária? Quais são as consequências? Vidas humanas? Culturas? Assistam a triste e verdadeira história por trás da construção dessa hidrelétrica.

 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Ubatuba - Parte 5 - Costões Rochosos

Nessa postagem trataremos apenas de costões rochosos, ambientes de transição entre o continente e o mar.

Costão rochoso é um ambiente costeiro de transição entre o continente e o mar. No Brasil, suas rochas são de origem vulcânica e podem se estruturar de diferentes maneiras. O costão pode ser formado por paredões verticais que podem atingir muitos metros tanto de altura acima do nível do mar, como de profundidade, como por exemplo na Ilha de Trindade, ou por matacões de rochas fragmentadas com pouca inclinação, como é o caso da costa de Ubatuba.

A ocorrência de costões rochosos está relacionada com a proximidade das serras em relação ao Oceano Atlântico. Em locais como Ubatuba, onde a Serra do Mar se eleva próxima ao oceano há um predomínio de costões rochosos no limite terra-oceano, porém, em locais onde a Serra do Mar está distante da costa, a predominância é de manguezais e restingas, assim como em Cananéia. 
  

Costão rochoso da praia do Tenório - Ubatuba

Os costões podem ser modelados por influências físicas (erosão, batimento das ondas, ventos, chuvas e temperatura), químicas (decomposição das rochas) e biológicas (desgaste das rochas causados por organismos presentes no costão).


Os costões rochosos apresentam uma rica biodiversidade, como algas e diversos animais marinhos que se fixam às rochas, assim como espécies de moluscos, crustáceos, peixes, tartarugas, entre outros. Alguns animais como os caranguejos vivem no costão, utilizando o labirinto de rochas como proteção para predadores. Esses animais são muito espertos, basta chegar perto e eles já fogem para o meio das pedras.


Existem diversos tipos de poluição em ambientes costeiros marinhos causadas pelo homem. Derramamento de petróleo e poluição por esgotos domésticos são algumas das mais graves, mas esse assunto específico ficará para uma próxima vez.

Em costões rochosos é comum encontrar lixos de todos tipos que foram deixados lá ou mesmo que foram jogados no mar e foram trazidos pela correnteza e acabaram ficando presos entre as rochas. Lixos como garrafas pet, latinhas, roupas, calçados, etc. Em Ubatuba chegamos a encontrar até um colchão no costão!! Infelizmente não registrei esse colchão, mas nós o levamos para o Instituto Argonauta e ele está sendo utilizado sempre que preciso, durante o tratamento e a estadia de animais no CRETA.

O fato é que muitas vezes as pessoas não sabem o impacto que causam jogando esses materiais no mar. Muitos animais podem acabar se machucando ou até comendo esses objetos. Casos de aves com lixo no estômago são muito comuns no CRETA. 

Sendo assim, toda vez que for jogar um lixo no mar, ou no chão, ou em qualquer outro lugar que não seja uma lixeira, pense nos impactos que você está causando.



Enfim, falamos um pouco sobre os costões rochosos, mas ainda há muito o que se discutir sobre esse ambiente, mas teremos outras oportunidades para isso. Amanhã estarei indo com a faculdade para Cananéia em uma saída de campo. Quando voltar, terminaremos de falar sobre Ubatuba e falaremos sobre Cananéia e o litoral sul de São Paulo. Fiquem ligados!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ubatuba - Parte 4

No caminho de mais um dia de trabalho, assim como todos os outros, fomos agraciados com a presença de diversas aves que habitam a região. Abaixo vemos gaivotas, que são uma família de aves marinhas, encontradas em todo litoral brasileiro, sendo o gaivotão a espécie mais encontrada no litoral paulista; garças-brancas, que são aves aquáticas e podem ser encontradas desde o litoral, até o interior do país e nos grandes municípios e o urubu-de-cabeça-preta, ave que se alimenta de animais mortos e que também pode ser encontrada em todo território nacional. O biguá também é uma ave aquática muito comum na região e que avistamos com frequência.


Essa é uma visão comum na região. A costa de Ubatuba é repleta de espécies de peixes e de lugares bons para pescar, e onde há barcos pesqueiros, há aves em volta. As aves marinhas vivem seguindo os barcos pesqueiros tentando abocanhar os peixes indesejados que os pescadores devolvem ao mar. 


Em mais um dia de folga, resolvemos ir até Trindade, no Rio de Janeiro, para visitar as famosas Piscinas Naturais de Trindade, também conhecidas como Piscina Natural do Cachadaço. É possível chegar nas piscinas por trilha ou por barco. Optamos por ir de barco, que saiu da Praia do Meio e nos levou até elas.


Possuem esse nome pois são cercadas de rochas vulcânicas, que formam uma piscina natural onde é possível nadar. Apesar do dia não estar ensolarado, deu para aproveitar muito. As piscinas naturais são belíssimas!


É com esse lindo pôr do sol finalizamos mais um dia. Continuem nos acompanhando e fiquem ligados!

sábado, 11 de outubro de 2014

Falta de água em São Paulo, e agora?

Olá pessoal. Imagino que todos estão preocupados com a escassez de água na grande São Paulo devido a falta de chuva na região e ao baixo nível do Sistema Cantareira e de outros sistemas que abastecem a região. O fato é que há falta e água, mas e agora? Não estou aqui para apontar culpados e falar sobre o que causou o problema (mesmo porque a água é um recurso finito e limitado), mas para dar dicas de como economizar água e como ter uma reserva de emergência.

Primeiramente é preciso economizar a água. É essencial que se evite desperdícios. Para isso, evite banhos demorados, não deixe a torneira ligada quando estiver escovando os dentes ou lavando a louça, de preferência a mangueiras com esguicho ou regadores na hora de regar as plantas, lave seu carro apenas quando for realmente necessário e quando o fizer, evite o desperdício. Sei que quem tem carro gosta sempre de manter o carro brilhando e o lava sempre que este está, mesmo que só um pouco, sujo. Sei mesmo como é essa necessidade de manter o carro limpo. Sou homem e dirijo (sem preconceitos, claro. É que geralmente o homem tem mais essa necessidade com os carros do que as mulheres), mas Toda vez que você leva seu carro para lavar, uma grande quantidade de água é desperdiçada.

Lembrando que já falamos sobre a economia de água na Dica Sustentável 16. Vale a pena conferir novamente.

Mantenha uma reserva de água em casa. Se a escassez ainda não o atingiu, aproveite e encha algumas garrafas pet vazias que tem em casa, como reserva para quando faltar água. Essa também é uma maneira de reutilizar as garrafas pet.
 
 
Faça o reuso da água. Há maneiras de se reutilizar a água da máquina de lavar roupas e do chuveiro. Essa água pode ser utilizada para a lavagem de quintal e na descarga de vasos sanitários, evitando ainda mais o desperdício. Pesquise a respeito sobre os sistemas existentes de captação, armazenamento e filtragem deste tipo de água.

Também pode-se fazer a captação da água das chuvas. Essa água captada pode ser utilizada na limpeza, em geral, para regar plantas e até para o consumo, se for tratada com cloro. Existem vários sistemas de captação de água de chuva. Pesquise e utilize o que preferir. A chuva pode não estar abundante, mas tudo o que puder aproveitar será útil.

E é claro. Preserve o meio ambiente, promova a educação ambiental para conscientizar as pessoas sobre os problemas ambientais e sempre que ver alguém cometendo algum crime ambiental, comunique o órgão responsável imediatamente. 
Segue um link do site do Greenpeace, que explica para quais órgãos ambientais ligar de acordo com a infração. 

                    Imagem: Cantareira sobre com a falta de chuva. Fonte: Folha de São Paulo

Procure seguir o máximo desses procedimentos que conseguir e estará ajudando na economia da água. E o que nos resta é esperar que a chuva volte e que aumente o volume do Sistema Cantareira e dos outros!

domingo, 28 de setembro de 2014

Fotos Ecoturismo e Sobrevivência

Já estão disponíveis as fotos do curso de Ecoturismo e Sobrevivência que realizamos nos dias 12 e 13 de abril com a Equipe Trilhas da Terra. Confiram!

Fotos - Ecoturismo e Sobrevivência

            

domingo, 14 de setembro de 2014

Ubatuba - Parte 3

Continuando com os registros de Ubatuba, na foto a baixo vocês podem ver uma garça-branca-pequena. 
A garça-branca-pequena é muito comum no litoral. Pode ser facilmente encontrada em bordas de lagos, rios, à beira-mar, manguezais e estuários. Vivem em grupos, e assim como outras espécies de garças, migram pequenas distâncias para dormir todas as que vivem em regiões próximas, sob as mesmas árvores. Se alimentam principalmente de larvas, insetos, anfíbios, caranguejos e pequenos répteis.


Esse é um gambá-de-orelha preta, também conhecido como saruê. Esse animal é uma espécie onívora, alimentando-se praticamente de tudo raízes, pequenos animais e até frutas. Sendo assim, durante a noite esse gambazinho foi se alimentar de umas bananas que estavam nessa lixeira e acabou ficando preso. Levando em consideração que o cacho estava cheio e não sobrou nada, e por sorte não choveu, esse animalzinho se deu muito bem!
De manhã, ao buscar uma banana, o funcionário do Instituto, Carlinhos, teve uma surpresa ao encontrar ao invés de um cacho cheio, com comilão preso.Então nós o soltamos e ele pôde voltar pra natureza, salvo e de barriga cheia!

O saruê é uma espécie de marsupial, que se distingue dos outros animais por haver, nas fêmeas, a presença do marsúpio, um tipo de bolsa abdomimal onde elas carregam e alimentam seus filhotes até eles se desenvolverem o suficiente para viver fora da bolsa. O mau cheiro exalado pelo saruê é seu principal mecanismo de defesa, para fazer o atacante desistir. Pode ser encontrado em matas, áreas abertas e até em cidades, parques urbanos.


Outro habitante do litoral é a fragata, também conhecida como tesourão e pirata-do-mar. As fragatas são as aves com maior superfície de área por unidade de peso. Com comprimento total de quase 1 metro e pesando 1,5 kg. O macho se distingue da fêmea por possuir um saco gular vermelho. Se alimenta de pequenos peixes e frequentemente rouba o alimento de aves como atobás, gaivotas e trinta-réis, daí o nome pirata-do-mar. Suas penas não são a prova d'água, então preferem planar e capturar seus peixes no ar à mergulhar e capturá-los.


Outro registro que conseguimos foi dessa ave a baixo, o savacu-de-coroa. Apesar de ser comum em todo litoral brasileiro, não conhecia esta espécie. Vive em pântanos, manguezais e próximos a costa, se alimentando principalmente de caranguejos. Pode ser encontrado tanto em bandos como sozinhos.
Mais uma espécie para o blog!



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Trilha sonora:
Charlie Brown Jr - Ritmo, ritual e responsa (abertura)
Chimarruts - Iemanjá
Flora Matos - Esperar o sol