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Sou amante dos animais e da natureza. Busco um caminho além das fronteiras impostas pelo homem. Procuro um meio de conhecer mais, aventurando e convivendo com esse universo além do ser humano, o mundo dos animais e das plantas, aonde existe vida. Acima de tudo este projeto foi criado para conscientizar as pessoas, mostrando muitos desses maravilhosos animais, fazendo-as compreender sua beleza e sua importância para o meio ambiente e para nós, humanos. Também temos como objetivo falar sobre todos os aspectos relacionados ao meio ambiente e a sustentabilidade. Lembrando que cada um de nós precisa fazer sua parte, para que possamos viver em um mundo sustentável. Qualquer dúvida é só entrar em contato! Marcus Farah.

domingo, 31 de agosto de 2014

Ubatuba - Parte 2 - Projeto Tamar

De volta ao projeto Tamar, vamos falar sobre 4 das 5 espécies de tartarugas-marinhas que desovam no litoral brasileiro e o impacto que a atividade humana causa a esses animais.
1 a cada 1000 tartarugas-marinhas chegam a fase adulta. Isso é natural, sempre foi assim. O problema é que devido a atividade humana, principalmente a pesca, a mortalidade desses animais aumentou, ou seja, esse 1 que chegaria a fase adulta, cai na rede e morre.

O Projeto Tamar tem como objetivo a educação ambiental da população e parceria com pescadores, para diminuir a mortalidade desses animais. Quando uma tartaruga-marinha fica presa em uma rede de pesca, o pescador liga para o Projeto Tamar, para que a equipe se dirija ao local, solte e devolva esse animal ao mar.
Vamos conhecer as espécies que ocorrem no litoral brasileiro?

Primeiro falaremos sobre a tartaruga-oliva.
A tartaruga-oliva desova na área entre o litoral sul de Alagoas e o litoral norte da Bahia, com maior densidade em Sergipe. Se alimentam de peixes, moluscos, crustáceos, águas-vivas e eventualmente algas e pesa em média 40 kg.
   

A tartaruga-de-pente é considerada a mais bonita das tartarugas-marinhas, e seu casco é utilizado para a fabricação de pentes, armações para óculos e outros artefatos. Suas principais áreas de desova são o litoral norte da Bahia e Sergipe e no litoral sul do Rio Grande do Norte, porém, podem desovam em menor número em outros estados. Pode pesar até 150 kg e se alimenta principalmente de esponjas, anêmonas, lulas e camarões.


Na foto a baixo vemos uma tartaruga-oliva e uma tartaruga-cabeçuda. A cabeçuda tem esse nome pois possui a cabeça maior em relação ao corpo, do que as outras tartarugas-marinhas. Suas áreas de desova estão localizadas no norte da Bahia, Espírito Santo, norte do Rio de Janeiro e Sergipe. Pesa entre 100 e 180 kg e se alimenta de caranguejos, moluscos, mexilhões  e outros invertebrados.


A baixo vemos um filhote de tartaruga-verde. Ubatuba é área de alimentação dessa espécie, sendo assim muito comum na região. Desova principalmente nas ilhas oceânicas, sendo Ilha da Trindade (ES), Atol das Rocas (RN) e Fernando de Noronha (PE). Na costa brasileira, possui área de desova no litoral norte da Bahia, Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte. Pode pesar até 200 kg e sua dieta varia durante a vida, sendo onívora quando filhote e herbívora na fase adulta.


Ubatuba é uma área de alimentação das tartarugas-verdes, sendo estas facilmente encontradas na região. Em Ubatuba também há muitos pescadores, e o Tamar está sempre recebendo chamados de tartarugas que acabam presas nas redes destes pescadores.
A foto a baixo foi tirada do Caisão de Ubatuba. Alguns minutos olhando o mar do Caisão e já é possível avistar muitas tartarugas-verdes.

 
Essas são as 4 espécies de tartarugas-marinhas encontradas nas bases do Projeto Tamar. A tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante, que também ocorre no litoral brasileiro não é mantida em nenhuma base do Tamar devido ao seu tamanho, podendo chegar a 2 m e pesar 700 kg.
Confiram o vídeo que fizemos durante a visita ao Tamar e fiquem ligados no Momento Spirito Selvagem - Ubatuba!


 
Trilha sonora:
Charlie Brown Jr - Ritmo, ritual e responsa (abertura)
Dazaranha - Deixa a tartaruga nadar
  

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Ubatuba - Parte 1

No meu primeiro dia de folga resolvi ir visitar novamente o Projeto Tamar. Porém, agora mostrarei o que encontrei antes de chegar ao Tamar.

 A vida na Terra teve origem no mar, e até hoje grande parte dos seres vivos vivem no mar ou próximos a ele. Muitas aves habitam a costa, se alimentando dos organismos marinhos ali presentes.

As aves possuem penas à prova d'água que ajudam a conservar o calor no corpo. Essa impermeabilidade é proporcionada por um óleo de uma glândula localizada acima da base da cauda. As aves esfregam esse óleo sobre as penas com seus bicos, para impermeabiliza-las.

O biguá (foto abaixo) não possui tal glândula, assim, encharcando as penas e facilitando o mergulho, já que se alimenta mergulhando em busca de peixes, podendo passar um bom tempo debaixo d'água. Se suas penas fossem impermeáveis, dificultaria esse mergulho. Por esse motivo, o biguá é visto muitas vezes com as asas abertas, se secando no sol.


Abaixo pode-se observar duas garças-branca, porém, de espécies diferentes! A maior é a garça-branca-grande e a menor é a garça-branca-pequena. A garça-branca-grande pode chegar a medir até 90 cm, enquanto a pequena, de 51 a 61 cm. A garça-branca-pequena é facilmente confundida com o filhote da garça-branca-grande, porém, uma das diferenças é que  a garça-branca-pequena apresenta o bico escuro.


O gaivotão é uma ave costeira, muito encontrada no litoral brasileiro, em manguezais, praias, dunas, restingas e lhas. Nidifica em ilhas próximas a costa, entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina, durante o inverno. Em Ubatuba é muito fácil avistar essa ave.


Confiram abaixo o primeiro vídeo feito em Ubatuba e fiquem ligados, porque logo falaremos sobre as tartarugas-marinhas e o Projeto Tamar!



Trilha sonora:
Charlie Brown Jr - Ritmo, ritual e responsa (abertura) 
Armandinho - Onda no arraial
  

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ubatuba - Instituto Argonauta

É isso aí, pessoal. Estou de volta e com muito material pra mostrar pra vocês! 
Antes de mostrar como foi esse mês fantástico, vou explicar o que é o Instituto Argonauta e o que é o CRETA.


O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha é uma organização não governamental sem fins lucrativos (ONG) fundada em 1998 pela diretoria do Aquário de Ubatuba, com a missão de incentivar a obtenção de recursos para projetos de pesquisa e educação voltados à preservação dos mares e oceanos, com o objetivo de desenvolver e apoiar a cultura, educação, pesquisa e conservação ambiental e ações voltadas a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida do ser humano e do meio ambiente, com foco na conservação de áreas costeiras e marinhas.
Com sede na praia de Itaguá, em Ubatuba, litoral norte do estado de São Paulo, atua desde 1998 com o resgate e salvamento de animais aquáticos debilitados.
Atua em parceria com o Aquário de Ubatuba e possui convênio com a Petrobras desde outubro de 2011.


Centro de Reabilitação e Triagem de Animais Aquáticos (CRETA)

O CRETA é o principal projeto do Instituto Argonauta, resultado de uma parceria entre a Petrobrás e o Instituto Argonauta. Este projeto tem como objetivo o resgate e a reabilitação da fauna aquática que ocorre na região do litoral norte do estado de São Paulo e sul do Rio de Janeiro.

Então, se vir um animal aquático encalhado ou debilitado na região entre Angra dos Reis, RJ e Bertioga, SP, basta ligar para o número (12) 3833-4863, para que os profissionais do Instituto Argonauta possam se dirigir ao local para resgatar o animal e o instruir sobre o que fazer até a chegada deles.

E curtam e compartilhem a página do Instituto, para ajudar a divulgar esse belo trabalho!

https://www.facebook.com/InstitutoArgonauta?fref=ts


Resgate de um golfinho Stenella, que encalhou na praia de Itamambuca em Ubatuba, durante o período em que eu estava fazendo estágio no CRETA. Mais pra frente falaremos mais sobre o golfinho. Fiquem ligados!